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Estima-se que mais de 34 milhões de pessoas em toda a União Europeia vivam em diferentes níveis de pobreza energética. Portugal é, segundo as estatísticas europeias, um dos piores países europeus nesta matéria.

Segundo estimativas avançadas pela Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2021-2050, entre 1,2 e 2,3 milhões de portugueses vivem em situação de pobreza energética moderada e entre 660 e 740 mil pessoas encontram-se numa situação de pobreza energética extrema.

Os baixos rendimentos, edifícios e equipamentos pouco eficientes, custos elevados de energia e baixa literacia energética são alguns dos factores que contribuem para este fenómeno que não pode ser captado por um único indicador, mas antes por um conjunto de aspetos que no seu todo permitem caracterizar esta face menos exposta da pobreza.

A Lisboa E-Nova e a AdEPorto realizaram um inquérito nos municípios de Lisboa e Porto para recolher e avaliar diferentes variáveis relacionadas com a pobreza energética, focando quatro dimensões principais: Conforto térmico; Factura energética, Impactos na saúde e Literacia energética.

Cerca de 40% dos participantes residentes em Lisboa admite desconforto em relação à temperatura em casa durante o Inverno, enquanto 32% dos respondentes diz-se igualmente desagradado com a temperatura em casa durante o Verão. A verdadeira extensão do problema pode, no entanto, ser maior.

Cerca de 40% dos participantes residentes no Porto admite desconforto em relação à temperatura em casa durante o Inverno, enquanto 23% dos respondentes diz-se igualmente desagradado com a temperatura em casa durante o Verão. A verdadeira extensão do problema pode, no entanto, ser maior.

joaobandarra@mixandblend.net'

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