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O INE – Instituto Nacional de Estatística revela e que valor mediano de avaliação bancária foi 1 221 euros em Julho, mais 6 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação situou-se em 8,3% (8,6% em Junho).

De referir que o número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 30 mil, mais 53,6% que no mesmo período do ano anterior.

No mês em análise, como já referido, a avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 221 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 0,5% face a Junho (1 215 euros/m2). O maior aumento face ao mês anterior registou-se no Algarve (2,1%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado a descida mais acentuada (-0,4%). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 8,3%, registando-se a variação mais intensa na Área Metropolitana de Lisboa (8,1%) e a menor no Alentejo (2,4%).

O INE avança ainda que valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 350 euros/m2, tendo aumentado 9,8% relativamente a julho de 2020. O valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1 606 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (863 euros/m2). A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (8,5%), tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a única redução (-2,2%).

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,8%, tendo o Algarve apresentado a maior subida (2,4%) e a Região Autónoma dos Açores registou o menor aumento (0,3%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 14 euros, para 1 367 euros/m2, tendo os T3 subido igualmente 14 euros, para 1 214 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,8% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 998 euros/m2 em Julho, o que representa um acréscimo de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1 628 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 612 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (824 euros/m2). A Área Metropolitana de Lisboa apresentou o maior crescimento homólogo (6,5%) e o menor ocorreu no Centro (1,0%).

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação diminuiu 0,3%. A Região Autónoma dos Açores apresentou o aumento mais acentuado (1,6%), e a maior descida aconteceu na Região Autónoma da Madeira (-2,5%). Comparando com junho, os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 88,4% das avaliações, atingiram os 939 euros/m2 (menos 10 euros), 988 euros/m2 (menos 1 euro) e 1 050 euros/m2 (menos 22 euros).

De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em julho de 2021, a Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (32%, 32% e 6% respetivamente). As regiões Terras de Trás-os-Montes, Alto Tâmega, Beiras e Serra da Estrela e Alto Alentejo foram as que apresentaram o valor mais baixo em relação à mediana do país (-43%).

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de Junho, foram consideradas 30 462 avaliações bancárias, mais 53,6% que no mesmo período do ano anterior. Destas, 19 427 foram apartamentos e 11 035 moradias. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 406 avaliações bancárias, o que corresponde a um aumento de 1,4%.

joaobandarra@mixandblend.net'

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