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Century21 Portugal


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Nos últimos anos houve um forte abrandamento na procura de casas, procura essa que no passado era condicionada por uma logica especulativa.

Esta retração, consequência de uma crise financeira global sem precedentes, que teve impacto, num fator que eu destacaria, chave, para a retração no sector, o financiamento imobiliário.

O corte radical da banca na concessão de financiamento imobiliário para habitação e construção por falta de liquidez e porque cada vez menos portugueses reuniam a disponibilidade financeira para qualificarem para um crédito habitação, de acordo com os novos critérios da banca durante este período. A situação financeira das famílias portuguesas, naturalmente limitada pelas medidas de austeridade impostas pela intervenção da Troika no pais e pelo aumento da taxa de desemprego. Factos que originaram umas das maires quedas de sempre no número de transações em Portugal.

Esta situação teve outro efeito colateral que atualmente estamos a sentir em vários mercados, queda drástica na oferta, sobretudo de obra nova. Muitas famílias também saíram do mercado porque não conseguiam vender as suas casas e não queriam perder as condições de crédito habitação previamente contratadas. Resumindo: menos procura, queda nos preços e atualmente queda na oferta vendável.

Já em 2013 começamos a registar claros indicadores que o mercado estava a estabilizar e antecipava-se uma inversão da tendência.

Durante este período, as empresas de mediação imobiliária e os profissionais imobiliários foram obrigados a profissionalizarem-se e a especializarem-se, apostando em novas tecnologias e formação para ganharem quota de mercado. A verdade é que a mediação imobiliaria entra em 2009 a representar cerca de 40% das transações realizadas em Portugal e termina 2014 com um valor estimado de representação de mais de 60% das transações imobiliárias realizadas em Portugal.

2014 foi a confirmação da tendência iniciada em 2013 de estabilização e os indicadores registados apontam para uma clara tendência de recuperação do mercado imobiliário com um aumento significativo das transações imobiliárias. Esta tendência claramente influenciada por uma melhoria do sentimento económico e de confiança do mercado, progressiva abertura do crédito habitação e um forte aumento da procura internacional. Franceses, Belgas, Ingleses, Chineses, entre outros, mercados que viram em Portugal uma excelente oportunidade de investimento, incentivados também pelos programas criados pelo governo como o Golden Visa e o Programa de Residentes Não Habituais.

“A Rede CENTURY 21 teve uma espetacular capacidade de adaptação às novas circunstâncias e necessidades do mercado que caracterizam o período 2009 – 2014, assegurando um crescimento médio anual de 16% e terminando 2014 com um crescimento superior a 30%. Também no número de lojas abertas a evolução foi positiva, um crescimento de 14%.”

Para 2015, os indicadores recolhidos são consistentes e a expectativa generalizado no mercado é de continuação desta tendência positiva, com um aumento das transações, mas os preços de mercado a manterem-se estáveis na maioria dos mercados. A condicionar positivamente o mercado estará a procura internacional, o sentimento económico e de confiança, os indicadores de crescimento da economia, expectativas de recuperação do emprego. Também o aumento da procura e da oferta por parte das famílias que tiveram os últimos anos a adiar as suas decisões de compra/venda que agora começam a regressar ao mercado.

A dúvida será a evolução do crédito habitação durante o ano de 2015, que irá condicionar os mercados mais dependentes do financiamento imobiliário, apesar de os indicadores serem de uma maior abertura por parte da banca.

O cenário é comparativamente com anos anteriores mais otimista, contudo os profissionais imobiliários deverão continuar o seu processo de profissionalização e especialização para desenvolverem o conhecimento de mercado necessário para apoiar as famílias e instituições na decifração da imensa informação imobiliária disponível e acompanha-los no processo de aquisição, venda ou arrendamento de imóveis.

 

 

 

Fundador de la #franquicia #inmobiliaria @C21Spain y @C21Portugal Entrepreneur who was born in Santarém in 1979 and who has always loved everything that has to do with engines, cars and competition. He has been a federated karting and motorsport member since the age of 15. It was in motor sports that he had his first experience in management and it was here that he began to feel a fascination for entrepreneurship: when only 17 he faced the challenge of managing his racing team and undertook responsibility for all the steps necessary to obtain sponsorship, mange the budget, set budget priorities and hire support resources. He was never a champion in this sport, but several he won domestic and foreign prizes, and participated in international competitions a number of times. However, he always had the ambition to have his own company. This was following a career in the automobile, new technologies and real estate sectors. As a Realtor he identified the opportunity to represent the prestigious brand Century 21 in Portugal. That was at the end of 2004 and so 21 Century Portugal was born. Recognition of the work carried out at a time when the economy was undergoing a corrective phase was the invitation for the Portuguese team to head the entry into the Spanish market and take on the same role in Spain in 2010. The year of 2010 was also when he was elected Vice-President of the Portuguese Franchising Association. His desire to start his own project and be able to contribute to the professionalization of the real estate sector in the Iberian market provide the personal motivation to lead this project.

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