Os livros, sobre um projecto de Álvaro Siza e outro de Eduardo Souto de Moura, foram editados pela NMB.
Depois de vários anos de trabalho, foram publicados os livros Fundação Gramaxo, um projecto de Álvaro Siza, e Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, um projecto de Eduardo Souto de Moura.
A Fundação Gramaxo é sede de uma fundação e um pequeno museu, na Maia, perto do Porto. O projecto editorial começou em 2019, antes da montagem do estaleiro de obra, e terminou em 2023, depois da instalação da colecção de arte na sala da exposição permanente. O livro é uma memória da construção do edifício, alargado com textos e fotografias sobre outros temas do universo de Álvaro Siza, mas que estão relacionados com o projecto: a paisagem enquanto matéria de projecto, a escultura, o design de mobiliário e o atelier no Porto, onde tudo é criado.
Neste volume, o editor Nuno Miguel Borges entrevista Álvaro Siza; Eduardo Souto de Moura, João Gomes da Silva, Jorge Figueira, Kenneth Frampton, Peter Testa e Manuel Aires Mateus escrevem textos sobre os diferentes assuntos do livro. António Júlio Duarte é o autor do ensaio fotográfico sobre a obra e sobre os temas dos textos, e fez o registo a preto-e-branco com câmara analógica.
Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, em Alcobaça
Eduardo Souto de Moura projectou a reabilitação do Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, em Alcobaça. O trabalho editorial começou em 2017 e terminou em 2023. O fotógrafo escolhido foi André Príncipe.
O arquitecto é entrevistado pelo editor, onde conversa sobre a reabilitação do edifício Património Mundial da UNESCO, assim como de outros projectos e assuntos da sua longa vida profissional. O seu colaborador nesta obra, o arquitecto Luís Peixoto, foi também entrevistado, explicando o projecto do Claustro do Rachadouro e inúmeros temas relacionados com o atelier de Eduardo Souto de Moura.
O livro começa com um texto histórico sobre o Mosteiro de Alcobaça, pelo historiador Francisco Pato de Macedo, que percorre oito séculos de história nacional com base nos acontecimentos no edifício. A fechar, um texto do arquitecto espanhol José Maria Sanchez Garcia, que visitou o monumento já a ser utilizado como hotel e escreveu as suas impressões sobre a reabilitação realizada.