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Em Outubro, a taxa de juro subiu para 0,803%, capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 57 688 euros e 251 euros, respectivamente, revela o INE – Instituto Nacional de Estatística.

Como referido, o mês em análise, a taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 0,803%, valor superior em 1,8 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,665% (0,702% no período precedente).

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,819% (+1,9 p.b. face a Setembro). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro diminuiu 3,9 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,658%.

Primeira vez desde o início do regime de moratórias bancárias em que o valor médio da prestação supera os 250 euros

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu 14 euros, para 251 euros. Deste valor, 39 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 212 euros (84%) a capital amortizado. Note-se que esta é a primeira vez desde o início do regime de moratórias bancárias, implementadas em resposta à pandemia COVID-19, em que este valor supera os 250 euros, tendo-se verificado também o maior aumento da prestação média desde o início da actual série. Recorde-se que em Abril e Maio de 2020 tinham-se verificado reduções expressivas. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 21 euros, para 290 euros.

Em Outubro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 354 euros face ao mês anterior, fixando-se em 57 688 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 118 486 euros, menos 1 032 euros que em Setembro.

joaobandarra@mixandblend.net'

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