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No 2º trimestre, Lisboa e o Porto somavam, em conjunto, 6.500 fogos T0/T1 activos no Alojamento Local, de acordo com os dados do SIR-Alojamento Local, da Confidencial Imobiliário. Lisboa agrega 3.400 fogos T0/T1 activos e o Porto os outros 3.100.

Os dados incidem sobre apartamentos de tipologia T0 e T1 com registo de Alojamento Local listados nas plataformas de reserva e que exibem atividade de vendas e ocupação regulares.

Trata-se de uma oferta que recupera cerca de 2.500 fogos para a atividade do Alojamento Local face ao mesmo período do ano passado, quando o número de apartamentos T0/T1 com actividade regular nas plataformas de reserva em Lisboa e Porto rondava apenas as 4.000 unidades, repartidas equitativamente entre as duas cidades.

Apesar desta trajectória de recuperação da oferta activa no Alojamento Local, o mercado continua subdimensionado face ao período pré-Covid. No final de 2019, Lisboa e o Porto contabilizavam, em conjunto, cerca de 10.000 fogos T0/T1 com atividade regular no Alojamento Local. Do volume de fogos em atividade neste período, cerca de 6.000 situavam-se em Lisboa e 4.000 no Porto.

De acordo com Ricardo Guimarães, Diretor da Confidencial Imobiliário, “a redução da oferta ativa foi um dos efeitos mais vincados da pandemia. O regresso dos alojamentos ao mercado tem sido lento, refletindo a desconfiança dos proprietários face a uma atividade que se manteve anémica durante muito tempo. Desde o verão passado que se nota um regresso paulatino de apartamentos ao AL e o atual nível de oferta, embora ainda distante dos padrões pré-pandemia, reflete a maior confiança dos proprietários neste mercado, o qual alcançou no verão indicadores de desempenho que não só deixam para trás o período do Covid, como estabelecem novos máximos”.

De acordo com os dados do SIR-Alojamento Local, apesar de ser um mercado de menor dimensão face ao pré-Covid, o Alojamento Local registou no 2º trimestre um desempenho em máximos históricos. Lisboa rompeu recordes de ocupação, rentabilidade e diárias, registando uma ocupação média de 73%, um RevPAR de 78 euros e uma diária média de 108 euros. No Porto, as diárias médias também estão em máximos, atingindo os 91 euros no 2º trimestre, ao passo que o RevPAR alcançou o anterior recorde, de 53 euros, e a ocupação está a aproximar-se dos níveis máximos do mercado, ao atingir 58% no 2º trimestre deste ano.

joaobandarra@mixandblend.net'

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