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A abertura do crédito à habitação deu um novo fôlego ao mercado. As vendas subiram 7%, mas o valor médio desceu para 130 mil euros.

Em Lisboa, Porto e Algarve, onde a procura internacional se sobrepõe, assistiu-se a uma maior pressão nos preços dos imóveis vendidos em 2015. Já nas restantes zonas do país, o valor por metro quadrado não sofreu grandes variações. A conclusão é da CENTURY 21.

Lisboa

Lisboa apresentou uma variação de 1,3% com o preço por metro quadrado a rondar os 1.418 euros. O valor na cidade nortenha fixou-se nos 1.016 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 1,2% em relação a 2014. Já no Algarve a subida foi maior (1,6%) com os preços por metro a rondar quase os 1200 euros. «A procura a internacional continuou, em 2015, a representar um papel determinante no mercado imobiliário residencial. Embora em 2015 se tenha assistido a uma ampliação dos perfis das tipologias de clientes internacionais que procuram imóveis Portugal, que passaram do segmento alto para o segmento médio», salientou o administrador da mediadora, Ricardo Sousa.

A verdade é que se assistiu a um aumento das vendas. A empresa realizou 7250 transações no ano passado, o que representou um aumento de 32% face ao período homólogo. Já os valores médios de transação situaram-se nos 130 mil euros, o que refletiu uma descida homóloga de 7%.

O crédito à habitação foi, no entender do responsável, um dos principais impulsionadores deste crescimento. «Embora muito longe dos valores de 2011 e anos anteriores, a verdade é que a evolução registada no montante de novas operações de crédito à habitação permitiu que muitas famílias portuguesas regressassem ao mercado, para comprar e vender os seus imóveis», referiu.

Para este ano, as perspetivas são animadoras. Ricardo Sousa acredita que o número de transações vá continuar a aumentar, embora a um ritmo inferior em relação ao ano passado. «Se nas zonas onde se concentra a procura internacional antecipamos uma pressão de subida dos preços, nos restantes mercados, acreditamos que não haverá ainda espaço para um aumento do valor médio dos imóveis, tendo em conta o poder de compra dos portugueses», salientou.

Procura externa

Mas os alertas não ficam por aqui. A mediadora aponta para a necessidade de alargar a oferta e uma aposta clara na reabilitação. «Existe uma clara necessidade de obra nova e de soluções ajustadas à atual procura do mercado nacional e internacional, sobretudo nos centros das cidades e nas zonas de costa. Neste sentido, a reabilitação terá um papel chave na dinamização da oferta imobiliária residencial», acrescenta.

As operações internacionais tiveram algum peso nos resultados da CENTURY 21 – a empresa aumentou a faturação em 31% em 2015, totalizando os 20 milhões de euros. No ano passado, foram realizadas 1819 transações de imóveis para clientes internacionais, o que representou uma subida de 18%. A França, Reino Unido, Suíça (regista o maior crescimento de 319%) Brasil e Estados Unidos lideraram o top 5 do ranking de procura internacional. «Para 2016, o plano de negócios tem como objetivos incrementar a aposta da empresa no mercado internacional, no segmento não residencial, em novas plataformas tecnológicas, para melhorar a produtividade dos colaboradores e a relação com os seus clientes», revelou.

De acordo com a CENTURY 21, a procura internacional vai continuar a crescer. Já o arrendamento manteve a tendência decrescente. No entanto, o valor praticado sofreu uma valorização de 3%, atingindo os 550 euros. Este mercado teve um impacto de 37% no volume de transações da rede, «demonstrando que este segmento de negócio sofreu um decréscimo de 7% face ao impacto de 44%, registado em 2014», explicou a mediadora.

FONTE: Jornal Sol

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