A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos à habitação aumentou 1,8 pontos base, para 0,950%, em Julho face a Junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística – INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,900% em Junho para 0,969% em Julho.
No mês de Julho, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 77 euros face ao mês anterior, fixando-se em 54.203 euros, e a prestação média desceu dois euros, para 226 euros. Deste valor, 43 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 183 euros (81%) a capital amortizado.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu para 286 euros e o montante médio do capital em dívida foi de 109.242 euros, mais 782 euros do que em Junho.
Para o destino de financiamento de ‘aquisição de habitação’, considerado o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,966% (+2,0 pontos base face a Junho).
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se em 0,963%, acrescenta o INE. A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização).