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Em 2019, 8,5% dos imóveis transaccionados em Portugal foram vendidos a não residentes, correspondendo a 13,3% do valor total transaccionado, divulgou o INE – Instituto Nacional de Estatística.

Depois dos acréscimos expressivos tanto em número como em valor nos anos anteriores (+14,5% e +19,2% em número e +22,2% e +22,6% em valor, respectivamente em 2018 e 2017), em 2019 o número de imóveis adquiridos por não residentes diminuiu 2,0%, tendo aumentado apenas 1,0% em valor.

Em 2019, o valor médio dos prédios vendidos a não residentes situou-se em 176 429 euros (+3,1% face a 2018). Este valor é 57% superior ao valor médio das transacções totais, uma diferença semelhante à que se verificou em 2018.

Tal como no ano anterior, foram os residentes em França que mais imóveis adquiriram em Portugal (18,1% do valor total dos imóveis adquiridos por não residentes), seguidos pelos residentes no Reino Unido (17,3%). Depois o Brasil (7,7%), a Alemanha (5,7%) e a China (4,8%). No seu conjunto, os cinco principais países de residência dos compradores que adquiriram imóveis em Portugal em 2019, representavam 54,8% do valor global de vendas a não residentes nesse ano, e os 10 principais concentraram 71,9% desse valor.

Entre os principais países de residência dos compradores não residentes, é de salientar a China, cujo valor médio dos imóveis adquiridos por residentes neste país (373 071 euros) foi mais do dobro do valor médio total dos imóveis vendidos a residentes no estrangeiro. Segue-se o Brasil (268 127 euros) e o Reino Unido (227 710 euros).

O valor médio dos imóveis adquiridos por não residentes por preço igual ou superior a 500 000 euros atingiu 923 016 euros, aumentando 3,2% face a 2018.

O Algarve ultrapassou a Área Metropolitana de Lisboa, tendo representado 37,7% do valor das aquisições por não residentes (35,8% na AML), em resultado das variações respetivas de +6,1% e -8,5%, face a 2018.

joaobandarra@mixandblend.net'

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