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A prestação paga pelos clientes ao banco pelo crédito à habitação sobe em Junho nos contratos com euribor a três e seis meses, face às últimas revisões, segundo simulação da Deco/Dinheiro&Direitos.

No caso de um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros a 30 anos, indexado à euribor a seis meses com um ‘spread’ (margem de lucro do banco) de 1%, este paga a partir deste mês 472,67 euros, o que significa mais 13,08 euros face à última revisão da prestação, em Dezembro.

Já no caso de um empréstimo nas mesmas condições, mas indexado à euribor a três meses, o cliente passa a pagar 463,95 euros, mais 9,15 euros do que o que pagou desde Março.

Desde Abril que milhares de famílias não estão a pagar o crédito à habitação, fazendo uso do decreto-lei do Governo que permite moratórias nos créditos à habitação por seis meses, com suspensão dos pagamentos das prestações (juros e capital) até 30 de Setembro.

Os particulares podem pedir a moratória no crédito se tiverem residência em Portugal, não tiverem o crédito em incumprimento nem dívidas ao fisco e Segurança Social e estiverem em situações que impliquem provável quebra de rendimentos (suspensão do contrato de trabalho devido à actual crise – ‘lay-off’, desemprego, apoio extraordinário à redução de actividade de trabalhador independente, isolamento por quarentena ou doença, assistência a filhos ou netos ou sejam trabalhadores de entidades ou estabelecimentos encerrados durante o estado de emergência).

O Governo está, actualmente, a estudar a extensão das moratórias pelo menos até final do ano.

As taxas euribor são o principal indexante em Portugal nos contratos bancários que financiam a compra de casa. A euribor a seis meses é a mais usada, seguida da taxa a três meses.

Em Maio, a média da taxa euribor a seis meses foi de -0,143% e a média da taxa a três meses de -0,272%.

joaobandarra@mixandblend.net'

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