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O valor médio de avaliação bancária na habitação foi de 1.110 euros em Março, menos um euro do que o observado no mês precedente, reflectindo já parcialmente os efeitos da pandemia covid-19, avançou o INE – Instituto Nacional de Estatística.

Este valor representa uma descida de 0,1% relativamente a Fevereiro e um aumento de 10,3% face ao mesmo mês do ano anterior.

“A informação deste destaque, respeitante a Março, já deverá reflectir parcialmente efeitos da pandemia covid-19, quer no comportamento do índice de preços, quer na quantidade de informação primária disponível para compilar o índice”, refere o instituto.

A nível regional, a maior subida face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,2%) e a descida mais acentuada foi observada no Alentejo (-1,7%).

Em comparação com o período homólogo, o valor médio das avaliações cresceu 10,3% e a taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se na Área Metropolitana de Lisboa (12,1%), com a menor foi registada no Alentejo (1,8%).

No mês em análise, o valor médio de avaliação bancária de apartamentos foi 1.209 euros por metro quadrado, aumentando 11,7% relativamente ao mês homólogo, enquanto o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 923 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 5,1% em relação mesmo mês do ano anterior.

Com este destaque, o INE apresenta uma nova série do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação (IABH), com a substituição do valor médio, anteriormente obtido pela média geométrica dos valores observados, pelo valor mediano de avaliação bancária, complementado pela divulgação do valor para o 1.º e 3.º quartil da distribuição de valores observados e a substituição da área útil pela área bruta como referência para o cálculo do indicador.

“Esta alteração tem como consequência que o valor por metro quadrado seja agora forçosamente menor visto que a área de referência passou a ser maior”, refere o INE, explicando que desta forma se eliminou alguma ambiguidade associada à identificação de área útil.

As alterações visaram, entre outros aspectos, promover a comparabilidade com outros indicadores sobre o mercado habitacional, produzidos pelo INE, refere.

joaobandarra@mixandblend.net'

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